quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Onde foi que tudo mudou

Há um tempo atrás resolvi criar este blog, eu sempre gostei de escrever, mas das folhas do caderno nunca pensei nem tive vontade de transcrever para qualquer espaço reservado na internet para isso, apesar de que hoje qualquer lugar é lugar, e nada mais justo.
A vida da gente sempre tem fases, umas boas, outras ruins, outras simplesmente apáticas, confesso que quando tive a ideia de escrever por aqui, queria montar um acervo, uma caixa compiladora, um baú, cheio daquilo que eu sentia, mas acabou que talvez o tempo e as contrapartidas da vida (acadêmica e pessoal) não me permitiram, ahhh mas como é besta e míope o tal do amor!
 Apesaar de que tudo que não foi escrito aqui se espalharam com o tempo por entre as minhas gavetas, caixas, bloco de nota do celular, do notebook, pelo chão do do quarto, bolsas, mochilas, cadernos, caderneta e guardanapos de bar.
E quantas coisas aconteceram de lá pra cá!
Se a minha última postagem foi em novembro e cá estamos em agosto minha vida se revirou com tudo que tinha aqui por dentro (e não era pouco).
De abril pra cá muitas águas se passaram, coisas ruins e também coisas boas...talvez as ruins me deram a oportunidade de refazer as coisas, para que as boas pudessem vir acontecer de um modo diferente.
Sobre as ruins: eu nunca havia sentido na vida uma tristeza tão grande a ponto de não querer mais existir.
Sobre as boas: no entanto estou viva e tudo isso me fez mais forte e disposta a ser feliz

E sobre o que tenho escrito todo esse tempo..... me solta que a passarinha voltou a voar por aqui!

Agora vai...

De volta, mais livre, mais leve, não menos louca mas ainda com a velha mania de escrever de um modo desajeito o passarinhar dos dias...

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Quanto cabe num coração?
qual é o tamanho do amor
que não se pode medir
com réguas e traços
feitos do seu rosto

Medidas e balanças 
que calculem o teu corpo em cima do meu
um relógio do tamanho do mundo
que possa me despertar a cada manhã
com um beijo seu
e que atrase a cada segundo 
para o tempo do infinito
pra que de um modo lento e tímido
desajeitadamente caiba no teu peito.

Sarah Rodrigues.